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09/10/2019

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Psicologia

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Auto-agressão na infância e adolescência, existe?

O suicídio já é a terceira maior causa de mortes entre os adolescentes no mundo todo. Conforme um estudo realizado pela Universidade Federal de São Paulo, publicada na Revista Brasileira de Psiquiatria, em 2015, a taxa de suicídio entre jovens de 10 a 19 anos de idade teve um aumento de 24% nas seis maiores cidades do pais: Porto Alegre, Recife, Salvador, Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente, enquanto esta taxa a nível mundial,
teve um crescimento de 17% no mesmo período.

A pesquisa, ainda, aponta que as chances de um jovem do sexo masculino tirar a própria vida é de, até três vezes maior quando comparado a adolescentes do sexo feminino, ocorrendo essa diferenciação a partir dos 13 anos de idade, antes desta faixa, os índices permanecem bem semelhantes.

Segundo estatísticas da Secretária Estadual de Saúde, foram contabilizados, 60 suicídios no ano de 2013, no Rio Grande do Sul. Além disso, dados do Ministério da Saúde no período de 2002 a 2012, demonstram aumento de 40% no número de suicídios nas faixas etárias entre 10 e 14 anos; sendo este percentual de 33,5% na faixa etária de 15 a 19 anos de idade.

Conforme os registros do Centro de Informações Toxicológicas (CIT), no período de 2005 a 2013, somente por autointoxicação, 4.658 crianças e adolescentes tentaram acabar com a própria vida. A psiquiatra Berenice Rheinheimer, da UFRGS, chama a atenção para alguns pontos importantes, como a tendência no aumento das tentativas no público de 8 aos 17 anos, antes desta idade, os casos são classificados como acidentes.

Fatores

Alguns fatores que podem desencadear as tentativas, nas crianças e adolescentes, são: Discussão com os pais; Problemas escolares; Perdas familiares; Mudanças significativas no ambiente familiar; Abuso de drogas; Quadro de depressão; Alteração de conduta; Gestações precoces; Abusos e maus-tratos; Autolesões; Bullying.

Formas de prevenção: Observar se há sintomas de depressão; Prestar atenção sincera no que os jovens estão manifestando; Ficar atento ao uso da internet.

Uma dica: Ouvir sem julgamentos e sem críticas, pode ser mais importante, do que procurar por sintomas escondidos.

SOBRE O AUTOR

Andreia Romanzini

Psicóloga CRP 07/30542

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