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DATA

14/06/2019

CATEGORIA

Fisioterapia

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Fisioterapia Neurofuncional Infantil: a importância de iniciar cedo a reabilitação

A fisioterapia neurofuncional infantil é uma especialidade que trabalha de forma a prevenir, reabilitar e, estabilizar as sequelas resultantes de problemas relacionados ao sistema nervoso central e periférico. Seu objetivo principal é possibilitar a melhora no quadro motor, assegurando maior independência na realização de atividades de vida diária de crianças com disfunções neuromusculares. Desta forma, durante a avaliação fisioterapêutica são identificadas as dificuldades motoras da criança, para então traçar a estratégia de atendimentos, bem como, fornecendo orientações para condutas em domicílio e em ambiente escolar.

Este tratamento fisioterapêutico ajuda a minimizar as consequências neuromotoras das disfunções, auxiliando na recuperação dos padrões de desenvolvimento, orientando as famílias quanto a manuseio e interação com a criança, sempre visando o bem-estar e adequado desenvolvimento neuromotor.

A fisioterapia neurofuncional infantil é indicada para recém-nascidos de alto risco, com atrasos do desenvolvimento, paralisia cerebral, Síndrome de Down, lesão medular, microcefalia, hidrocefalia, torcicolo muscular congênito, paralisia braquial obstétrica, pé torto congênito, artrogripose, miopatias e espinha bífida.

É importante iniciar cedo a reabilitação

Os atendimentos podem iniciar desde recém-nascido. A exemplo, dos bebês, considerados de alto risco, que são aqueles que passaram por dificuldades antes, durante ou após o parto, ou por prematuridade; passando pela infância, até 11 anos incompletos; até adolescência, dos 12 aos 18 anos completos. A frequência de sessões vai variar de acordo com o quadro clínico da criança, ou seja, das consequências motoras já instaladas, e o quão precoce foi iniciado o processo de reabilitação. Por isso a importância de iniciar cedo a fisioterapia.

A importância da participação dos pais

Durante o processo de reabilitação neurofuncional, contar com o auxílio dos pais/responsáveis se torna imprescindível, uma vez que os mesmos passam muito mais tempo com a criança, assegurando o processo de continuidade terapêutico em domicílio. Portanto, se faz importante a presença dos mesmos durante terapia para que sejam tiradas dúvidas quanto a posicionamento, manuseio, orientações quanto ao estímulo do desenvolvimento em ambiente domiciliar.

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SOBRE O AUTOR

Talena Brabo Arero

Fisioterapeuta– CREFITO 5: 79109 Pós-graduanda em Desenvolvimento Infantil e Intervenção Precoce

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