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DATA

01/02/2019

CATEGORIA

Psicologia

TAGS

comunicação comunicação não violenta janeiro branco Psicologia roda de conversa saúde mental

Entenda e pratique a Comunicação Não Violenta

  Findamos o janeiro branco com a roda de conversa sobre saúde mental. O momento teve como tema principal a Comunicação não Violenta: benefícios para sua saúde mental. Antes de falarmos sobre a comunicação não violenta, vamos abordar um pouquinho sobre a saúde mental.

  Segundo a Organização Mundial de Saúde não existe definição “oficial” de saúde mental. Diferenças culturais, julgamentos subjetivos, e teorias relacionadas concorrentes afetam o modo como a “saúde mental” é definida. Saúde mental é um termo usado para descrever o nível de qualidade de vida cognitiva ou emocional. A saúde Mental pode incluir a capacidade de um indivíduo de apreciar a vida e procurar um equilíbrio entre as atividades e os esforços para atingir a resiliência psicológica. Admite-se, entretanto, que o conceito de Saúde Mental é mais amplo que a ausência de transtornos mentais.

Esteja bem

  É importante estar de bem consigo e com os outros, aceitar as exigências da vida, saber lidar com as boas emoções e também com as desagradáveis: alegria/tristeza; coragem/medo; amor/ódio; serenidade/raiva; ciúmes; culpa; frustrações. Tente reconhecer seus limites e buscar ajuda quando necessário. Busque ter atitudes positivas em relação a si próprio, buscar o crescimento, o desenvolvimento e a auto realização é um dos passos para se sentir bem.

Comunicação não violenta

  A comunicação não violenta é uma abordagem de resolução de conflitos que, por meio de uma série de práticas, propõe a consideração do todo: fatos, crenças, percepções das necessidades individuais e do outro, admissão e celebração das diferenças. Dessa forma, desperta-se a empatia e a compaixão, sentimentos que, segundo a CNV( comunicação não-violenta), são inerentes a todo ser humano, resultando na pacificação da guerra cotidiana.

  Não é uma técnica de linguagem, nem de comunicação, vai além disso, pois abrange um estado de consciência em que a compaixão floresça entre as pessoas, através da comunicação.

E quais são os componentes que habitam o diálogo? 

  Observamos o que está acontecendo de fato. Sem julgamentos e sem juízo de valores. Apenas uma declaração do que estamos observando que pode (ou não) ter nos agradado. Identificamos e nomeamos o que estamos sentindo em relação ao que observamos. Ou seja, falamos que estamos nos sentindo frustrados, alegres, magoados, irritados, dentre outros. Informamos as nossas necessidades, valores e desejos que estão conectados aos sentimentos que nomeamos anteriormente. Em outras palavras, quais são as necessidades que nos fizeram nos sentir daquela maneira.

  Então, precisamos exercitar a escuta empática. Precisamos esvaziar a mente e ouvir com todo o nosso ser. O maior benefício da comunicação não-violenta é a possibilidade de conectarmos com nós mesmos. É preciso exercitar a nossa capacidade de expressar sem julgar, sem classificar o que está certo ou errado, pois, na maioria das vezes não ouvimos o outro para compreende-lo, mas apenas o julgamos, iniciando assim um conflito.

  O princípio da comunicação não violenta, não é fácil, e depende muito da nossa vontade e disposição em exercer um aprendizado sobre nós mesmos e com o outro, mas é preciso tentar e buscar criar relações pacíficas entre as pessoas. 

SOBRE O AUTOR

Amanda Rosa Selois de Moura

Formada pela faculdade Cesuca Inedi em 2016 Psicóloga - CRP 07/25152

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